segunda-feira, 23 de novembro de 2020

As Invasões Francesas


1ª Invasão francesa: JUNOT, 1807 Com a primeira invasão francesa, em 1807, a família real foi viver para o Brasil para evitar dessa forma a perda da independência de Portugal. As tropas napoleónicas deixaram no nosso país um rasto de destruição, mataram muitas pessoas, incendiaram casas, devastaram culturas e Junot (o comandante francês que liderou a 1ª invasão) dissolveu a Junta de Regência e passou a governar Portugal em nome de Napoleão. A população portuguesa, muito desagradada com isto, reagiu contra o invasor, organizando em vários pontos do país, movimentos de resistência popular, mas foi precisa a ajuda de Inglaterra também. Em 1808 (um ano mais tarde) um exército inglês, liderado por Arthur Wellesley, desembarcou perto da Figueira da Foz e, juntando-se ao exército português, venceu os franceses nas Batalhas de Roliça e de Vimeiro, o que levou Junot a pedir a paz e a assinar a Convenção de Sintra, retirando-se de Portugal. (Junta de Regência: era o órgão que, em caso de ausência do rei, assumia o encargo de governar.) 2ª Invasão francesa: SOULT, 1809 Napoleão não desistiu de conquistar Portugal e então, ainda em Março de 1809 (no ano seguinte à retirada de Junot), o marechal Soult entrou em Portugal pelo Norte do país e dirigiu-se à cidade do Porto onde ocorreu o famoso desastre da Ponte das Barcas. Também ele se retirou para a Espanha. 3ª Invasão francesa: MASSENA, 1810 No ano seguinte, em Julho de 1810, o general Massena e o seu exército, entrou em Portugal por Almeida, na Beira Alta e dirigiram-se para Lisboa onde foram derrotados na Batalha do Buçaco. Continuaram, contudo a avançar em direcção ao centro da capital, mas foram detidos nas Linhas de Torres Vedras, que eram constituídas por um conjunto de fortificações que os ingleses nos tinham ajudado a construir. Vencidos, os franceses foram obrigados a retirar-se definitivamente de Portugal, em Março de 1811.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

O americano

O " americano " da Figueira da Foz, para além de assegurar o transporte dos produtos de, e para, as indústrias do Cabo Mondego, fazia também, desde agosto de 1876, serviço de passageiros (postal ilustrado, 1910).