quinta-feira, 19 de março de 2009

A expansão portuguesa

A sociedade portuguesa do século XV procurou, com a Expansão, resolver a crise económica que o país atravessava, situação agravada pela guerra com Castela; todos procuravam melhorar as suas condições de vida. Portugal tinha algumas vantagens: a situação geográfica, costa extensa, experiência de navegação,apoios à construção naval e actividade marítima, conhecimentos náuticos deixados pelos Árabes...
A conquista de Ceuta, rica cidade no Norte de África, em 1415, foi o 1ª passo...
Segundo Gomes Eanes de Zurara, na Crónica do descobrimento e conquista da Guiné (Capítulo VII), as expedições organizadas pelo Infante tinham cinco motivações: (1ª) conhecer a terra além das Canárias e do cabo Bojador; (2ª) trazer ao reino mercadorias; (3ª) saber até onde chegava o poder dos muçulmanos; (4ª) encontrar aliados que o pudessem ajudar numa guerra que durava há trinta e um anos; (5ª) e trazer para a fé de Cristo todas as almas que se quisessem salvar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Estilo românico e gótico

Para celebrar a vitória sobre os castelhanos, D. João I, mandou construir o mosteiro da Batalha, exemplar do estilo gótico em Portugal , bem diferente do estilo anterior, o românico.
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A crise do sé. XIV ; a crise de 1383-85

No século XVI arrasta-se por toda a Europa uma grande crise:
a Peste Negra, guerras e maus anos agrícolas. Em Portugal, isto é ainda agravado pelo problema de sucessão , após a morte de D. Fernando. O povo recusa aceitar D. Beatriz, preferindo apoiar D. João, o Mestre de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I;após as cortes de Coimbra, o mestre de Avis ficará a governar Portugal como D. João I,iniciando-se a dinastia de Avis. Com a vitória das tropas portuguesas, comandadas por Nuno Álvares Pereira ,na batalha de Aljubarrota, consolidou-se a causa de D. João I, 1º rei da 2ª dinastia; do seu casamento com D. Filipa de Lencastre, uma importante fidalga inglesa , nascerá, entre outros, o infante D. Henrique, o Navegador. Os filhos de D.João I e D. Filipa, são conhecidos como a Ínclita Geração.
Com a vitória de D. João I deram-se mudanças na sociedade: surgiu uma "nova nobreza", formada por antigos burgueses, apoiantes da sua causa e a quem recompensou; este novo tipo de classe social irá ter um papel muito importante na "aventura "dos Descobrimentos....Fernão Lopes, cronista do reino, deu a conhecer melhor esta época, na Crónica de D.JoãoI.
Podes testar os teus conhecimentos, clicando aqui.

A sociedade feudal

Além do clero, nobreza e povo, havia outros dois grupos : os judeus e mouros que viviam, sobretudo nas cidades, em bairros próprios - as judiarias e as mourarias. Eram bons comerciantes e alguns foram médicos célebres. Testa os teus conhecimentos clicando aqui.

terça-feira, 10 de março de 2009

Histórias da História

Do reinado de D.Dinis e do de seu filho D.Afonso IV,"surgiram" dois episódios que alimentaram a imaginação dos portugueses ao longo dos tempos: a Lenda do Milagre das Rosas e a Morte de Inês de Castro. D. Dinis ficou também conhecido por ter criado a 1ª Universidade e como autor de poemas- poesia trovadoresca.

quinta-feira, 5 de março de 2009

7 maravilhas de origem portuguesa no Mundo

"Portugal é o único país do mundo com património classificado em três continentes." Escolher as 7 Maravilhas portuguesas no Mundo permite dar a conhecer e proteger a nossa herança cultural. Participa nessa escolha. Os resultados serão conhecidos no dia 10 de Junho de 2009, Dia de Portugal."

Portugal no século XIII

Com a conquista definitiva do Alentejo e a assinatura do Tratado de Alcanizes ,no século XIII, ficaram definidas as fronteiras de Portugal. Notavam-se alguns contrastes entre o Norte e Sul, Litoral e Interior,quanto ao clima, relevo, vegetação, tipo de povoamento,etc..O Sul, por exemplo, manifestava mais influências árabes e era muito menos povoado....
A população vivia sobretudo da agricultura e pecuária; no litoral dedicavam-se também à pesca e salicultura.Exploravam-se as florestas e havia algum artesanato. O comércio estava pouco desenvolvido.
A população dividia-se em três classes sociais: nobreza, clero e povo. O rei era a pessoa mais importante do reino e o seu poder passava por linha hereditária masculina, ou seja , o seu título passava para o filho mais velho.