segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A arte de navegar

 A 1ª grande dificuldade dos navegadores portugueses foi a passagem do cabo Bojador.
 Aí, as correntes e os ventos faziam os navios afundarem.
 Para evitar as correntes e conseguir aproveitar os ventos contrários, passou a ser utilizado um novo tipo de embarcação, mais pequena, leve e fácil de manobrar com ventos contrários: a caravela.
 Muitas vezes, os navios tinham de se desviar da costa e navegar sem terra à vista. Para se orientarem, os marinheiros observavam os astros e utilizavam instrumentos próprios para determinar a posição do navio e a rota a seguir.
 Esses instrumentos eram : o astrolábio, o quadrante , a balestilha e a bússola.
 Com o tempo, foram desenhando mapas cada vez mais precisos.Nesses mapas estavam também assinaladas as direcções dos ventos e correntes marítimas. Eram as cartas náuticas.





 astrolábio:
Permitia descobrir a distância que ia do ponto de partida até o lugar onde a embarcação se encontrava, medindo a altura do sol ao meio dia.
Quadrante :
O quadrante permitia descobrir a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava. O cálculo baseava-se na altura da Estrela Polar.

Balestilha:
 Permitia calcular a medida da distância da linha do horizonte aos astros.

Bússola:
A bússola (também chamada de agulha de marear) era, e ainda é, um instrumento de navegação muito importante a bordo.
A sua agulha magnetizada indica o Norte. 


Carta náutica



Para estudar!

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A exploração da costa africana

 Pouco depois da conquista de Ceuta, começaram a realizar-se viagens para sul, organizadas pelo infante D. Henrique. Durante os reinados de D. João I, D. Duarte e D. Afonso V, realizaram-se muitas viagens ao longo da costa ocidental africana.

A conquista de Ceuta

O 1º destino da expansão portuguesa foi Ceuta, no norte de África. Esta cidade estava bem localizada, junto ao estreito de Gibraltar e controlava a entrada no mar Mediterrâneo. Era uma das cidades onde abundavam produtos como o ouro, o trigo e as especiarias, que chegavam aí por rotas dominadas pelos Muçulmanos.
 Fascinados com a riqueza de Ceuta e desejosos de continuar a guerra contra os Mouros, os Portugueses decidiram conquistar a cidade.
 Em 1415, saiu de Lisboa uma poderosa armada . Era comandada por D. João I , acompanhado pelos seus filhos mais velhos, D.  Duarte, D. Pedro e D. Henrique.
 Depois de perderem Ceuta, os Mouros desviaram as rotas comerciais para outras cidades do Norte de África.
 Mas os Portugueses desejavam continuar com a reconquista cristã e chegar aos pontos de abastecimento de ouro, escravos e marfim.

O desejo de expansão

No início do século XV, Portugal era um reino independente, com fronteiras definidas, e em paz, mas pobre, pois faltavam metais preciosos ( ouro e prata) e cereais. A solução para as dificuldades do reino era procurar riquezas noutras terras . Iniciou-se a expansão marítima portuguesa, isto é, o alargamento do espaço português para outros continentes e oceanos. A expansão iria mudar a ideia que se tinha do mundo e colocou em contacto povos de todos os continentes.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Consequências da crise de 1383-1385

Com a aclamação de D. João, mestre de Avis, como rei de Portugal (1385)- início da Dinastia de Avis, a burguesia passou a ter mais influência na vida política e na administração do reino. Muitos burgueses foram nomeados para cargos importantes . Também lhes foram dadas terras e títulos de nobreza. Muitos nobres até aí pouco importantes, receberam mais terras e privilégios. Apareceu uma nova nobreza que veio substituir a antiga, que entretanto fugira para Castela. A paz com Castela foi assinada em 1411.