A conquista de Ceuta não resultou: as rotas dos produtos que por lá passavam, ouro, especiarias, foram desviadas para outros lugares; a defesa de Ceuta acarretava também muita despesa.Os portugueses perceberam que teriam de ir ao local de origem desses produtos.Para isso teriam de navegar no Oceano Atlântico para sul, zona desconhecida dos Europeus dessa altura. A organização das viagens ficou a cargo do infante D. Henrique , filho de D. João I, que se mudou para Sagres onde fundou uma escola para navegadores . D. Henrique era administrador da Ordem de Cristo cujos bens facilitaram estas iniciativas. As velas das caravelas levavam mesmo a cruz, símbolo da Ordem.
Após a conquista de Ceuta, dá-se a descoberta dos arquipélagos da Madeira e Açores e a sua colonização. Com a utilização das caravelas e instrumentos de orientação pelos astros, as viagens tornaram-se mais fáceis. A passagem do cabo Bojador, por Gil Eanes , em 1434 foi outro grande feito.
Em 1460, ano da morte de D. Henrique, tinha-se chegado já à Serra Leoa. Com D. Afonso V, a exploração da costa africana ficou nas mãos do burguês Fernão Gomes e conquistaram-se outras cidades africanas.
No reinado de D. João II são criadas, na costa africana, feitorias para facilitar o comércio do ouro,marfim e escravos; são enviados emissários, disfarçados de mercadores, para recolher informações - Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva. Portugal regressa às descobertas, com o objectivo de descobrir o caminho marítimo para a Índia.Para isso seria necessário passar o cabo mais a sul do continente africano, o Cabo das Tormentas ; Bartolomeu Dias em 1488, consegue-o e o nome passa para Cabo da Boa Esperança. Para marcar as descobertas, começam-se a usar padrões assinalando a sua posse.
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